top of page

Da geração ansiosa ao cidadão em rede: o papel da educação parental na cultura digital

Vivemos um tempo marcado por intensas transformações tecnológicas, onde crianças e adolescentes crescem conectados, participando ativamente da produção de conteúdos, interagindo em múltiplas plataformas e construindo suas identidades em rede.

Essa realidade não é neutra, tampouco a tecnologia: ela redefine a infância, a adolescência e os processos formativos. Alguns conceitos que são intensamente trabalhados no estudo sobre a cibercultura, como a participação (Shirky), convergência e conexão (Jenkins, Ford) ajudam a entender esse cenário. Eles apontam importantes caminhos como os jovens hoje:

📌 Criam e compartilham conteúdo (quem, onde, como e porquê?);
📌 Aprendem em redes, jogos (podem ser máquinas de aprendizagem), fóruns e vídeos, desenvolvendo multiletramentos;
📌 Vivem relações, constroem identidade e também enfrentam riscos no ambiente digital. É a tal cibersocialidade. 

Mas enquanto esse mundo avança, muitas famílias ainda lidam com a cultura digital por meio do medo: medo dos perigos, da exposição, do desconhecido. E a falta de conhecimento dá espaço para ações desmedidas. 

🛑 O alarmismo, no entanto, não educa.

Dá pra pensar em uma nova perspectiva: a de formação de famílias e educadores para uma mediação crítica, ética e criativa da vida digital. Vida híbrida, na verdade. 

Educar para a cidadania em rede é reconhecer que o desafio vai além do controle de tela. Envolve escuta, diálogo, construção de confiança e presença ativa na vida digital de quem cuidamos.

1.png
11.png

Vivemos em uma era digital em que crianças e adolescentes crescem imersos em tecnologias, aprendendo e interagindo com o mundo de formas cada vez mais rápidas e complexas. Nesse cenário, pais, mães e responsáveis enfrentam o desafio diário de proteger, orientar e acompanhar os filhos diante de riscos e oportunidades que nem sempre conhecem bem.

Algumas famílias optam por restringir o acesso às telas, outras escolhem permitir com mediação ativa. Ambas as escolhas são legítimas, mas exigem compreensão, critérios e, principalmente, presença consciente. Afinal, proibir não evita o contato com o digital, e liberar sem acompanhamento pode ser arriscado.

Além disso, soluções como o bloqueio de aplicativos já não são suficientes diante da velocidade das mudanças tecnológicas e da autonomia crescente das novas gerações. É preciso educar para o digital, e isso começa com adultos bem informados, críticos e abertos ao diálogo.

​​

Objetivo do workshop

Oferecer um espaço de escuta, troca e formação para fortalecer famílias no exercício da mediação digital ativa, ampliando o repertório sobre riscos, potências e estratégias educativas relacionadas ao uso das tecnologias, além do uso de recursos para o controle parental.

Resultados esperados

  • Maior consciência sobre os desafios e possibilidades do uso digital na infância e adolescência.

  • Fortalecimento do papel da família como mediadora ativa e consciente.

  • Desenvolvimento de estratégias práticas para o uso seguro e educativo das tecnologias.

2016 Poli@alogo

bottom of page